Olha eu aqui com meu primeiro artigo para o blog.
Nhã! Confesso que ainda estou com um pouco de medo, mas não é algo que eu vá ter espaço para sentir. Não quando escolhi uma banda que, em especial, é uma das minhas favoritas desde quando estava na barriga da minha mãe. Então, vamos lá!
Acho que muitos que começarem a ler isso aqui, irão achar que eu estou falando grego ou algo parecido, por não conhecerem direito a trajetória de uma das bandas que na década de 90 começavam a estourar nos EUA, tudo isso enquanto nós brasileiros curtíamos o melhor do “É o tchan”. Curiosos?
Não são nada mais ou nada menos que os tão fofíssimos e brilhantes: The Cranberries!
Sim minha gente. Uma banda irlandesa de rock alternativo onde NÃO tem como não viajar no inglês doce da fofa Dolores Mary Eileen O' Riordan Burton, um timbre de voz que mesmo sendo roquinho é tão feminino.
Na banda além de ser o rostinho que mais se destaca em fotos e apresentações, ela é a vocalista, tecladista e segunda guitarrista. Uma das mulheres que mais muda o visual no mundo da musica, com seu cabelo curtinho e estilo próprio, que sempre inspirou as garotas do mundo do rock, tanto cantoras quanto as fãs desse ritmo. Eu, particularmente, amo ver sua desenvoltura natural, onde além de cantar super bem, ainda toca de um jeito único deixando sua marquinha no Rock. E não tem como negar, ela é muito bonita.
Os outros integrantes são os irmãos Hogan, Michael (Mike) Hogan e Noel Anthony Hogan, respectivos baixista e guitarrista, que foram os idealizadores da banda. Por fim, um ano depois, juntou-se a eles o último integrante Fergal Patrick (baterista) que por sinal, é um excelente baterista, o grande culpado das batidinhas épicas de umas das músicas mais lindas da banda: Linger.
Com essa apresentação profunda e interativa, posso então começar a falar sem medo das músicas e o porquê do sucesso de uma banda irlandesa ter ido para frente com o passar dos anos.
A primeira que escolhi foi a nossa música polêmica: Zombie, que ao contrário das gracinhas que dizem por aí. É uma música de protesto com tema sobre a violência de protestantes e católicos na Irlanda, tem uma letra bem mais pesada do que o comum e se comparado às músicas deles é a que mais toca no cotidiano.
Não posso deixar de falar sobre a inusitada Ode to My Family, simplesmente perfeita. Justifica o título de música mais amada e uma das mais escutadas, pelo menos por mim. Tem um senso bastante forte de família, seja na letra ou nas melodias suaves, gosto dela por isso e sei que quem a ouve vai apreciar com a mesma empolgação.
“You know I'm such a fool for you”
Então? Alguém se lembra dessa frase?
Talvez! Mas este pequeno verso faz do refrão de uma das músicas mais comentadas e populares da banda, graças ao filme Click. Quando o protagonista lembra a cena do primeiro beijo com a esposa. (a musica do filme é Linger, aquela que falei no começo da postagem.)
Não é qualquer composição, talvez porque foi escrita pela própria Dolores para ingressar na banda. Seja lá o que ela quis tentar mostrar ao público, ela conseguiu!
Quando o assunto é álbuns, eu confesso ter a maioria. Exceto pelo Roses que saiu esse ano. Mas pelas criticas que andei lendo, não deixou a decepcionar os fãs. E bem, vou deixar aqui o nome dos dois melhores, na minha opinião, que são os álbuns de estreia: Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We? Traduzindo para o português ficaria algo como: Todo mundo está o fazendo, então por que não podemos? Um título bem escolhido que conseguiu mesclar bem com as ideias das músicas e seu repertorio. O primeiro golpe de sorte dos Cranberries, trazendo músicas como Linger, Dreams, Pretty.
Outro que não fugiu ao aro da fama foi No Need to Argue, que em português fica algo parecido com: Não há necessidade de discutir. Foi o álbum que trouxe à tona músicas famosas como Zombie e Ode to My Family, o que vale a pena conferir. Também vieram muitas outras que chamam a atenção como: Daffodil Lament ou Lamento dos Narcisos.
E o terceiro no ranking da Mari o álbum de 2001: Wake Up and Smell the Coffee, traduzindo fica Acordar e sentir o cheiro de café, um título bem incomum.
Oh nossa! Como eu falei de Cranberries hoje.
Mas é isso ai... Uma banda conquistadora. Particularmente gosto de vocais femininos bem carismáticos e sei garantir que a Dolores, realmente, conquista com a voz.
Em 2003 ocorreu a paralisação da banda que retornou em 2009, fazendo varias turnês e tantas outras coisas. Apesar de seu estilo um tanto comum, tem traços únicos, tons marcantes, e uma trilha de sucessos ao longo de sua carreira. Por isso fica aqui o meu voto para dar uma conferida na banda e aposto que vão se impressionar.
Agradeço a atenção pra quem conseguiu ler tudinho e conhecer um sucesso dos anos 90. Se ficar alguma dúvida eu terei enorme prazer em dialogar nos comentários, até porque esse é meu post.
Ah sim! Deixo aqui duas outras artistas parecidas: a Dido, uma cantora britânica conhecida por canções como "Here With Me", "Thank You" e "White Flag" e a fofa Alanis Morissete, cantora, compositora, produtora e atriz canadense, vencedora de 13 Junos e 7 Grammys, que no momento está curtindo o sucesso da musica “That I Would Be Good”.
Eles são ótimos!
ResponderExcluirDesde a adolescência eu curto ouvir!
A minha preferida é Linger!
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