Após mais um tombo e mais alguns arranhões, talvez dessa vez sejam marcas um tanto mais profundas que arranhões, eu aprendi mais uma delicada lição: "Eu me fortaleço naquilo que me diminui".
São os olhares tortos, as bocas retorcidas, os sorrisos falsos, as risadas cruéis, o desdenho maldoso, entre outras coisinhas que me fazem cada vez melhor, cada vez mais forte, porque se as pessoas fazem tanta questão de me derrubar deve ser porque algo em mim as atinge. Ninguém tenta derrubar alguém que em nada te afete. Sempre usei uma frase com os meus amigos para justificar a maldade alheia: "Se alguém está desesperado pra te derrubar repare se não está pisando nessa pessoa. Às vezes as pessoas nos derrubam porque estão cansadas de serem pisadas por nós."Depois de muito tempo batendo a cabeça na parede por tentar entender porque algumas pessoas ficam tão atormentadas pela minha presença, e de me cansar por ter que ficar dizendo a mim mesma que é inveja, resolvi me dar uma nova desculpa, tão inútil e incompleta quanto a anterior, as pessoas me detestam pela minha arrogância, pela minha cara de pau de falar o que eu penso, pela minha sede de ser melhor. A raiva deles não é inveja, porque não querem ser como eu sou, a raiva deles é por não suportarem ser pisados pelo que eu sou, e não é pisar no sentido estar por cima, é pisar no sentido pouco ligo pra você, da mesma forma que a gente meio que pisa em alguém que nos quer e nós não queremos. As pessoas me apertam até ver eu explodir, ficam bravas por eu fazer o que eu quero, pelas coisas darem certo pra mim mesmo eu pegando o caminho errado.
Bom é isso? Sim! É isso, mais uma confissão sem sentido para um blog onde eu me dou o direito de publicar o que eu bem entender :D
Boa madrugada! E ao me criticar com seu comentário lembre-se: eu me fortaleço no que me diminui :D
