Eu tinha quase 14 anos e as férias estavam chegando. Eu era apaixonada por um amigo meu da escola, que servia mais como inspiração dos meus dramáticos textos adolescentes do que como um paquera. Todo mundo sabia que eu gostava dele menos o "dito cujo". Mas ele não foi meu primeiro beijo, a historia com ele eu conto depois. Só estou situando vocês nos fatos.
Em uma tarde com as amigas, Brenda (minha ruiva pilantra) estava me enchendo porque eu nunca tinha beijado e eu disse que como iria viajar e não voltaria BV (anos depois ela me confessou que ainda nem tinha beijado nesse tem u.u'). Acho que quando eu topei isso eu tinha esquecido que eu iria para Teresina, se algum dos meus leitores for de lá perdão, minha família também é, mas temos que confessar que lá não é exatamente o Olimpo, cheio de deuses gregos nê?! E eu tenho 1,76 galera, as pessoas lá quando passam de 1,50 já se consideram altas, então, que merda nê?! E pra piorar, eu estava me sentindo desafiada, tinha que pegar alguém.
Como por um milagre minha avó tinha vizinhos lindos (e altos), lá fui eu jogar meu charme para um deles (muahaha), mas o menino só olhou e, nessa época, eu não era uma mocinha de atitude. Minha irmã já tinha se arranjado por lá (oh sorte que ela tem pra essas coisas), mas foi graças ao garotinho com quem ela tava saindo que eu conheci o Diego (*-*), ele não é bonito e nem alto, mas a gente gosta de quem gosta nê?! E ele me levou pra comprar churros de doce de leite (pega pelo estomago kk'), eu achei fofo, mas não foi tão simples assim. Acredita que nessa noite que eu conheci o Diego faltou luz na cidade quase toda e tivemos (eu e minha irmã) que dormir na casa de uma tia? Foi aí que confessei a minha irmã que eu queria ficar com o garotinho do churros (*-*), ela arrumou tudo com o ficante dela, parecia uma missão do governo dos EUA, eu me senti sei lá o que, mas tudo bem. Ia mesmo acontecer, no fim da tarde do dia seguinte, eu ia mesmo beijar alguém, depois de todos os desmaios fingidos e crises de tosse, até tapas que dei para evitar que isso acontecesse. Escovei os dentes mil vezes e coloquei uma roupa fofinha que guardo na mente com carinho ate hoje, e fui começar minha missão. Tinha que fugir da minha família, e as desculpas começaram a surgir.
Mãe da Suuh: onde você vai?, Suuh: sair com a Hellen., Mãe da Suuh: onde vocês vão Hellen?, Hellen, irmã da Suuh: eu não vou a lugar nenhum., Suuh: /olhos assassinos pra Hellen (--').
Sim, a vaca me deixou sozinha na minha desculpa para estar arrumada, cheirosa e de dentes muuuito bem escovados, fugi da conversa andando para outra parte da casa.
Quando finalmente saímos, eu já tinha escovados os dentes algumas outras vezes pra não ter erro. Chegamos a nos esconder em uma farmácia para não sermos flagradas (eu e a Hellen).
Meu primeiro beijo foi no segundo andar da casa do ficante da minha irmã. Eu tremia horrores, o comodo só tinha duas cadeiras de plastico e o Diego pegou apenas no meu joelho e nas minhas mãos. Foi muuuito bom, e eu nunca esqueci nenhum detalhe daquela noite. Aqui eu só coloquei um resumo, um grande resumo. Fiquei com o Diego o resto das ferias, até no aeroporto da cidade que tem uma vista linda (*-*)
Dramático, mas bonitinho, nê?! Bom, que acha de me contar como foi o seu primeiro beijo e ainda concorrer a dois livros. Basta escrever e mandar para o e-mail suellen.veloso@live.com, depois segue o blog, curte a fanpage e compartilha a imagem da promoção.
Os livros são esses aí em baixo, mais informações nos links.
Beijinhos da Suuh e até a próxima blogada!
É por isso que algumas pessoas matam a irmã. Como fui parar nessa trama?
ResponderExcluir